
Esta imagem é um fractal. Eu cada vez que olho para este fractal sinto o prazer de contemplá-lo. Na perspectiva de Kant, esta relação é designada como uma experiência estética, uma vez que tenho o prazer de apreciá-lo, sem ter alguma intenção ou conhecimento matemático que me faça despertar interesse.
O fractal é indescritivelmente belo: isto é um juízo estético porque é um juízo que exprime o meu gosto, isto é, o prazer que tenho na apreciação do fractal apenas enquanto objecto cuja contemplação me agrada.
Portanto, considero-o belo por me dar prazer apreciá-lo. Este ponto de vista é de subjectivismo estético, uma vez que a apreciação depende do sujeito e não do objecto, não sendo portanto a beleza resultado das propriedades do objecto, mas sim do facto de que o sujeito tem a capacidade de encontrar beleza no objecto.
Do meu ponto de vista, esta fractal pode ser explicado pela teoria da arte como forma, porque não estão em causa sentimentos/intenções do sujeito ou representações do real, mas sim os componentes e aspectos que o formam (cores, estruturas, texturas) e que criam esta figura que me dá prazer contemplar.
Andreia Santos, 10ºA -2007
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